segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O que os homens bem-sucedidos, tais como Abraão, Moisés, Josué, Davi e Salomão possuíam de diferente dos outros homens de sua época?




           O que os homens bem-sucedidos, tais como Abraão, Moisés, Josué, Davi e Salomão possuíam de diferente dos outros homens de sua época? É o que vamos responder neste texto, com foco na vida de Abraão durante o seu período no deserto.
Ora, todos eles eram, sem exceção, seres humanos, por conseguinte, sujeitos às mesmas necessidades inerentes às pessoas: sentiam fome, sede, sono; estavam sujeitos a toda espécie de enfermidade e, como agravante, não existia uma medicina avançada tal qual a de hoje. Caros internautas imaginem Abraão e sua família em pleno deserto caminhando por longos percursos com pouca água, com escassa alimentação, sem médicos especialistas e ainda passíveis de várias doenças, tais quais, desidratação, infecções urinárias, febre, viroses, dores de cabeça, hipertensão, hipo e hiperglicemia, e doenças mais graves, como cardiopatias, problemas renais, no fígado, no sangue, câncer, lepra, dentre outras.
Imaginem também Abraão com toda a sua família e alguns escravos enfrentando as limitações do corpo humano em um ambiente inóspito, com mudanças bruscas de temperatura e de condições íngremes à vida humana... Levando ainda em consideração as pressões social e psicológica (peso na consciência) por ele ter deixado sua terra natal, a cidade de Ur dos Caudeus, onde havia abrigo seguro para toda sua família, além de abundância de alimentos, água, terras e recursos financeiros suficientes para sustentar todo seu povo, visto que seu pai era um homem muito rico. Então reflitam sobre a pressão social e psicológica impostas sobre essa fase da vida desse guerreiro da fé.
O ambiente hostil e as diversas pressões poderiam gerar uma série de complicações na saúde de Abraão: doenças fisiológicas, físicas, emocionais e psicossomáticas, a respeito destas, ansiedade, transtorno do pânico, depressão, crises nervosas, taquicardia, etc. Caros interlocutores, coloque-se mentalmente no lugar de Abraão e sintam um pouco de sua responsabilidade e estado delica de vida. Para isso tomar forma de realidade, lembrem-se de um momento no qual, as senhoras e os senhores estavam muito doentes... Agora se vejam passando pela mesma situação angustiante e ansiosa nas condições em que Abraão e seu povo estavam no deserto, sem médicos, com raríssimos medicamentos e numa terra seca e árida, com ventos secos e muita poeira... Só de pensar, acredito que alguns já estão sentido náuseas. Pois bem, já deu para sentirem um plus do impacto da dificuldade passadas por Abraão e seu povo. Posto isto, surge a seguinte indagação: que de diferente existia entre Abraão e os homens de sua época? O leitor atento de imediato perceberá que a resposta reside na própria pergunta, que é, a fé em Deus. Surge-nos, agora, outra pergunta: e que tipo de fé era essa? Ora, em todos os lugares ouvimos pessoas que alegam ter fé em Deus, entretanto, não ocorre nenhum milagre em suas vidas. A questão é, a fé em Deus não se trata de uma fé religiosa ou de uma fé meramente humana e natural, mas se trata de uma convicção do espírito nas coisas que vemos e uma certeza dos fatos que esperamos. No livro de Hebreus em seu capítulo 11º, versículo 1º encontramos essa definição de fé em Deus, que explana tal certeza como um fundamento, uma base, um suporte da vida com Deus.
Então concluímos que a fé cultivada pelos heróis da fé, especialmente, por Abraão, nosso pai na fé, era uma fé espiritual (sobrenatural), ou seja, uma certeza acerca da existência de Deus, nutrida pelo espírito humano ligado ao Espírito Santo, que é algo imaterial e indestrutível, portanto, uma convicção geradora de fenômenos sobrenaturais e miraculosos. Há uma passagem do Evangelho de João que diz: “Importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Parafraseando, Deus é Espírito (ser invisível), logo, devemos buscá-lo e adorá-lo em espírito e, dessa forma, ligar o âmago de nosso ser ao Espírito de Deus através da fé sobrenatural. Isso deve ser feito de maneira racional e, portanto, conscientemente, convictos da presença de Deus sobre e em nós naquele momento de exercício da fé.
Caros leitores, confesso-lhes que estou profundamente feliz ao falar-lhes dessa fé sobrenatural. Uma vez que estou participando ativamente na operação do poder do Espírito Santos em suas vidas neste instante. Sei também que essa mensagem bíblica renderá muitos frutos em nossas vidas: eu serei mais abençoado por transmitir o conhecimento divino e as senhoras e os senhores serão igualmente abençoados se receberam essa mensagem com humildade; isso aumenta ainda mais essa minha alegria. Tenhamos e aumentemos, portanto, a nossa fé em Deus, lembremo-nos do exemplo de Abraão, de como ele se destacou em sua geração, ou melhor, porque ele ficou marcado em memória eterna, pois sua história de vida e fé será sempre lembrada.
Gostaria de ter mais momentos de felicidade como este, nos quais me coloco como um canal transmissor do conhecimento, graça e virtudes divinas, com as amadas e os amados do Senhor Deus. Isso é coisa maravilhosa e que não se pode descrever com palavras, visto que, agora, há uma conexão entre mim, as senhoras e os senhores e o Deus Onipotente (aquele que pode tudo) e Onipresente (aquele presente em todos os lugares). Para aproveitar essa atmosfera de manifestação do Espírito de Deus e comunhão profunda entre nós, oro para que tenhamos a fé sobrenatural , aquela que foi a base, o fundamento da vida de Abraão e de todos os heróis da fé, desses homens bem-sucedidos. Tudo isso em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém!

Autor: Ministro da Fé e da Cura Divina Pastor Max Izenio Veras da Costa