Tema: Confissão de Fé

Silenciando a Incredulidade

"Josué tinha dado ordem ao povo, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até o dia em que eu vos disser: gritai! Então gritareis."

Josué 6.10

      Nós não podemos ajudar aquilo que vemos e ouvimos, porém a nossa recusa em expressar dúvida e temor manterá o nosso coração inclinado em direção ao que Deus pode fazer.

     Muitos textos da Palavra de Deus nos instruem a "esperar em Deus", a permanecer imóveis, a ficar em silêncio perante Deus (Moisés, Êx 14.13-14; Josafá, 2Cr 20.15-17; Davi, Sl 37.7-8). Neste texto, Josué manda que os israelitas mantenham silêncio total à medida que caminham ao redor da cidade de Jericó. Com certeza, estava na mente de Josué, a lembrança de que o castigo de ficar 40 anos no deserto foi resultado dos murmúrios das pessoas incrédulas. Naquela época os espias tinham voltado com um relatório motivado pelo que o homem vê, sem a visão fornecida pelo Espírito de Deus. Sua incredulidade de que eles poderiam tomar as terras tinha selado o destino deles no deserto.

     O princípio é: ao encarar grandes desafios, não permita que os seus lábios falem palavras inacreditáveis. As palavras podem ligar ou libertar; por isso, a ordem de silêncio.

     Não podemos ajudar o que vemos e escutamos, mas a recusa a falar sobre dúvida e medo manterá nossos corações mais inclinados ao que Deus pode fazer, ao invés daquilo que não podemos, "Se procedeste loucamente em te elevares, ou se maquinaste o mal, põe a mão sobre a boca." Provérbios 30.32.

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